sexta-feira, 25 de novembro de 2011

amizade do tudo, agora é o nada.


A minha vida não é feita de memória, é feita de presença mesmo que ainda assim desfeita, tem vitoria nem que seja somente na aprendizagem, ou na curta passagem que tiveste na minha vida.
Tudo nos indicava uma amizade brilhante, no fundo radiante. 
O que é que será que falhou? Foi o pingo da sinceridade ou um pouco mais de maturidade?
Há coisas que ficam por dizer, e depois é tarde demais para as saber, existem níveis de razão e até mesmo de compaixão, existe a tua e a minha mão que se despegaram em vão.
Agora deixa-me escrever o que ás vezes é difícil de ler, a saudade começou a aprender a morrer, ocupa-se em não pensar, naquilo que por um dia deu a sua vida, e que hoje dá a derradeira despedida, diz desilusão, magoa e sem admiração foge de ti e com nenhum perdão.
Corre destemida, e habituada á indiferença, habituou-se á tua ausência,  triste pensamento, caí no teu esquecimento.

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