sexta-feira, 21 de outubro de 2011

e amanhã e depois.

Hoje o importante não era chegar, não havia barulho na rua só os meus passos ecoavam, não existia mais nenhuma figura a vaguear na rua, só a minha sombra preenchia o passeio.
Hoje não olhei para trás, não tive medo das ruas menos iluminadas e não apressei os meus passos, fui devagar e guiei-me pelas estrelas, nada me podia mais assustar, pelo menos não mais do que eu já estava.
Hoje sei que o tempo não volta atrás, que os erros apesar de serem perdoados não são esquecidos, e eu que antes tão importante fui, hoje mais insignificante sou.
Hoje caminhando, a reflexão foi a minha melhor amiga, trouxe-me companhia no barulho dos carros a passar e na brisa que faziam com que o barulho de fundo fossem, as folhas das árvores.
Hoje não tinha horas para chegar, mas chego cedo, e só quando chego, percebo, com o calor de casa, que estava muito frio lá fora, que todo o meu corpo estava gelado, e de como apesar de tão devagar cheguei tão rápido.
Hoje fui o a mais, quando antes era parte de.

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