quarta-feira, 14 de setembro de 2011

o ultimo.

O desespero é assim mesmo, é como se as vezes os sorrisos roubassem o lugar a tristeza, mas dentro de nós existe sempre a magoa, a que trás as lembranças de tempos agora olhados como como isso mesmo.
Nunca tinha reparado no nosso contraste de texturas, és feita de algo que não consigo perceber, de algo que não se consegue explicar nem desculpar, feita de algo que quer ser perfeito em busca do melhor tempo, para tentar reparar o que destruiu, feita do inexplicado.
Enquanto eu preferia o pior dia o mais cinzento, onde tudo pode-se cair, ao meu lado, o mais horrível de onde pode-se ouvir as palavras mais belas, e as em que acreditei durante anos.
E esperei o impossível. Até hoje.
Desisto hoje do que tu já desistis-te a muito tempo.
Chorar por ti já se começou a tornar numa rotina diária, tu choras por um amor perdido e sorris para meses. Eu choro por uma amizade, por anos e sorrio para fotografias e memórias, nossas.
Porque somos nós que atribuímos o valor que damos a cada coisa da nossa vida, mesmo a mais insignificante.
Hoje, vou ser igual a ti, vou ignorar tudo o está aqui dentro de mim, em relação a ti.
Não há ninguém que te queira mais bem e que sofra mais por tudo isto que esta a acontecer...
Do que eu.
Não á ninguém que me consiga dar uma amizade...
Como tu deste
Foste tu que escolheste, eu apenas pedi o minimo. Podes fechar, fechar o nosso livro.
O ultimo.

Sem comentários:

Enviar um comentário