domingo, 28 de agosto de 2011

vontade de falar.

Estou farta de ler bocas, estúpidas sem sentido e completamente invalidas, ninguém mas ninguém, sabe o que vai dentro de mim, ninguém sabe precisar as letras para o buraco que agora existe dentro de mim.
Sinto-me completamente gozada, e tu deixas-te, tu simplesmente continuas ai parada, não fazes nada, de um telefone falava, sufocada em lágrimas de desilusão e tudo o que ouvi do outro lado foi silêncio, desde então ele nunca mais voltou a tocar.
Porque? é tudo o que eu pergunto, de onde veio aquela conversa, tinhas me assim em tão má conta?
Nessa manhã acordei feliz, preenchida. Apresentam-me uma pessoa que nunca na minha vida tinha visto, não tive tempo de reacção, não tive tempo de parar as lágrimas, nem de respirar, só de ver parte dos meus segredos a saírem em palavras desvalorizantes no meio de risos, para alguém em quem não confiei o meu mundo.
Sabes, se tudo aquilo que escreveste era o que pensavas de mim, eu afasto-me, porque mostra que não fazes a menor ideia do que sou.
Eu sei que vais ler isto, eu quero que saibas que quando eu passar por ti e te vir num momento de felicidade eu vou sorrir, da mesma maneira que se caíres eu vou a correr para te levantar, porque é isso que fazem as melhores amigas, mas só as verdadeiras, mesmo depois de afastadas e das maiores desilusões.
Durante estes anos nunca houve uma falta de respeito da minha parte, nunca te insultei, sempre te demonstrei tudo em coisas pequenas, e nunca foi preciso falar, porque os olhos falavam por nós.
E mesmo assim continua a não valer a pena? E mesmo assim eu continuo a escrever para ti, tens razão em concordar que eu sou ridícula.

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